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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Retrospectiva 2016 - Brasil


Confiram uma retrospectiva dos principais acontecimentos que marcaram o país durante o conturbado ano de 2016:

Impeachment tira Dilma: Primeira mulher eleita à Presidência no Brasil, Dilma Rousseff teve seu impeachment aceito pela Câmara dos Deputados em 17 de abril, foi afastada provisoriamente do cargo pelo Senado em 12 de maio, e destituída pelos senadores em 31 de agosto. Os parlamentares, no entanto, mantiveram seu direito de ocupar a cargos públicos.


Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo / 12-5-2016

Cunha é cassado e preso: Eduardo Cunha começou o ano como o poderoso presidente da Câmara e termina preso pela Lava-Jato. Em 5 de maio, foi afastado da presidência pelo STF. Dois meses depois, renunciou ao cargo tentando salvar o mandato. Não deu certo. Em 12 de setembro, foi cassado por 450 deputados. No mês seguinte, foi preso em casa, em Brasília.


Foto: Heuler Andrey / AFP / 20-10-2016

Lula é réu:Lula se tornou réu em cinco processos. Em 4 de março, foi alvo de condução coercitiva, o que levou 3,4 milhões de pessoas às ruas em apoio à Lava-Jato. Três dias depois, um grampo entre Lula e Dilma foi visto como manobra para evitar eventual prisão do petista. No mesmo dia, Lula foi nomeado para Casa Civil, mas o ato foi suspenso pelo STF.


Foto: Marcos Bizzotto / 4-3-2016

Lava-Jato a todo vapor: A operação termina o ano a todo vapor com recorde de fases deflagrada (15 em 2016), prisões simbólicas (além de Cunha, João Santana, Gim Argello, Paulo Bernardo, Guido Mantega, Antonio Palocci) e condenações (Marcelo Odebrecht, José Dirceu, José Carlos Bumlai).



Foto: Geraldo Bubniak / 26-9-2016

Transplantes: Uma reportagem do GLOBO em 5 de junho motivou o presidente Michel Temer a determinar, no dia seguinte, que a Força Aérea Brasileira mantenha sempre um avião à disposição para transplante de órgãos. A reportagem mostrou que a FAB deixou de transportar 153 órgãos aptos a serem doados, mas atendeu políticos nos mesmos dias.


Foto: Andre Feitosa / FAB

Exonerações em série: Temer exonerou seis ministros em seis meses por envolvimento em denúncias. O primeiro foi Romero Jucá, em 23 de maio, ao ser flagrado sugerindo pacto para barrar a Lava-Jato. Em seguida, caíram Fabiano Silveira (Transparência), Henrique Alves (Turismo), Fábio Medina Osório (AGU), Marcelo Calero (Cultura) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).


Foto: Evaristo Sá / AFP / 15-6-2016

Delcídio é cassado: Preso em flagrante ao planejar a fuga de Nestor Cerveró, Delcídio Amaral deixou a prisão em 19 de fevereiro após fazer acordo de delação premiada. Três meses depois, o então senador petista, que havia sido líder do governo, foi cassado pelo plenário do Senado por 74 votos a favor, nenhum contra e uma abstenção.


Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo / 9-5-2016

Surge Waldir Maranhão: O Brasil conheceu Waldir Maranhão (PP-MA) em 9 de maio, quando ele, presidente interino da Câmara já que Cunha havia sido afastado pelo STF, anulou a votação que autorizou que o processo de impeachment de Dilma fosse levado ao Senado. Menos de 24 horas depois, ele foi ameaçado de expulsão do partido, voltou atrás e anulou sua decisão.


Foto: Ailton Freitas / Agência O Globo / 5-7-2016

Rodrigo Maia substitui Cunha: Rodrigo Maia (DEM-RJ) se elegeu presidente da Câmara em 14 de julho num pleito em que recebeu o apoio do PT e do governo Temer para derrotar o candidato do centrão, Rogério Rosso (PSD-DF). Maia foi eleito para um mandato-tampão substituindo Eduardo Cunha, que renunciou à presidência na tentativa de salvar o mandato.


Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo

Mau momento para do país - Olimpíada 2016 no Rio de Janeiro: Do ponto de vista da imagem do Rio, os Jogos Olímpicos podem ter trazido atenção internacional à cidade no momento errado, talvez até prejudicado sua marca.

Quando a cidade venceu a disputa para sediar o evento, o Brasil vivia um período favorável, com bom desempenho econômico e crescente projeção mundial. Mas a Olimpíada ocorreu durante uma grave crise econômica e política e meses após o Brasil se tornar o centro da epidemia mundial da zika. Essas condições, tornaram ainda mais negativa a cobertura jornalística anterior aos Jogos, que já costumava ser desfavorável às sedes por apontar atrasos nas obras.




Prisão após 2ª instância: Em 5 de outubro, o STF confirmou que réus devem ser presos depois de condenados por um tribunal de segunda instância, sem o direito de recorrer em liberdade até que sejam julgados todos os recursos possíveis. A decisão confirmou interpretação de um caso julgado em fevereiro. Segundo a FGV, a jurisprudência poderia afetar três mil réus.


Foto: Jorge William / Agência O Globo / 5-10-2016

PT sofre derrota nas urnas: As eleições municipais consolidaram uma derrota do PT, que perdeu 386 prefeituras e manteve apenas uma capital: Rio Branco (AC). Por outro lado, as urnas deram importantes vitórias ao PSDB, em São Paulo, Porto Alegre e outros 804 municípios. O Rio elegeu Marcelo Crivella (PRB) e Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS).


Foto: Jorge William / Agência O Globo / 25-10-2016

Tragédia sem fim em Mariana: Em março, os governos federal, de MG e ES assinaram acordo com a Samarco criando um fundo de R$ 20 bilhões para recuperar a Bacia do Rio Doce. Dois meses depois, o MPF pediu à Justiça que as empresas e os estados reparassem danos estimados em R$ 155 bilhões. Em dezembro, três promotores foram afastados da força-tarefa. Eles alegaram perseguição.


Foto: Ana Branco / Agência O Globo / 30-10-2016

Garotinho é preso: O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho foi preso em 16 de novembro durante a Operação Chequinho, que investiga compra de votos na eleição municipal em Campos, no Rio. Após a prisão, ele passou mal e foi levado a um hospital no Rio, onde permaneceu por seis dias depois até ter alta e seguir para prisão domiciliar.


Foto: Reprodução

Cabral é preso: O ex-governador Sérgio Cabral foi preso no dia 17 de novembro acusado de liderar um grupo que desviou R$ 224 milhões. Investigadores apontam que a propina sustentou uma vida de luxo de Cabral e a mulher, Adriana Ancelmo, presa dias depois. O casal também é acusado de lavagem de dinheiro na compra de joias em dinheiro vivo e sem notas ficais.


Foto: Guito Moreto / Agência O Globo / 17-11-2016

Medidas anticorrupção: A Câmara desfigurou o pacote anticorrupção apresentado por procuradores na madrugada do dia 30, quando o país vivia o luto pela queda do avião da Chapecoense. Só duas das dez medidas originais foram integralmente mantidas, entre elas a criminalização do caixa dois. O relatório aprovado provocou forte reação da Lava-Jato, do Judiciário e do MP.


Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo / 30-11-2016

Renan rejeita liminar do STF: Renan Calheiros foi afastado da presidência do Senado em 5 de dezembro, mas não recebeu notificação do oficial de Justiça. No dia 6, a Mesa Diretora do Senado não aceita cumprir a decisão. O plenário do STF o manteve na presidência da Casa, mas não na linha sucessória da Presidência da República. Uma semana depois, ele foi denunciado na Lava-Jato.


Foto: Ailton de Freitas / Agência O Globo / 7-12-2016

A Odebrecht fechou acordos de delação premiada de 77 executivos e integrantes da família. Os depoimentos começaram em 12 de dezembro. Três dias antes, uma proposta de acordo colocou o governo Temer no centro das denúncias. Segundo Cláudio Filho, Temer pediu R$ 10 milhões em doação e parlamentares cobraram R$ 17 milhões para aprovar 14 MPs.


Michel Filho / Agência O Globo / 15-6-2015

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