Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: Os dias do Internet Explorer estão contados.. Será?

sábado, 28 de maio de 2016

Os dias do Internet Explorer estão contados.. Será?








A Microsoft deixou bem claro, meses atrás, que o Internet Explorer teria uma morte lenta e dolorosa. A companhia não estava mentindo. Um dos golpes letais foi dado quando as versões 8, 9 e 10 do navegador deixarão de receber suporte oficial.

Na mesma data, a Microsoft liberou uma atualização que, basicamente, colocou um fim ao ciclo de updates das referidas versões. Na época, os usuários receberam uma notificação alertando sobre a mudança.

O término do suporte significa que a companhia não fornecerá mais atualizações de segurança para o Internet Explorer, muito menos adicionará recursos ao navegador, como compatibilidade com novas tecnologias. Quem continuar usando as versões 8, 9 e 10 terá um aumento, portanto, quanto aos riscos de problemas de segurança ou de falhas na exibição de conteúdo.

Dada a má fama que o Internet Explorer carrega, a decisão deve ter agradado a muita gente, especialmente desenvolvedores: agora eles não estarão sujeitos ao trauma que é compatibilizar páginas com versões antigas do navegador. A má notícia é que ainda há muitas empresas cujas aplicações são baseadas nessas versões e, portanto, terão que atualizá-las. De todo modo, isso aconteceria cedo ou tarde.


Mas isso não significa que estamos diante do fim do Internet Explorer. Ainda não. A versão 11 do navegador continuará sendo suportada, por um bom tempo. A Microsoft recomenda justamente o upgrade para esse navegador ou para o Edge que, como você sabe, apareceu para ocupar aos poucos o posto deixado pelo Internet Explorer.

Aparentemente, a Microsoft esticou o suporte às versões anteriores do Internet Explorer o quanto pôde, talvez para manter em alta a participação do navegador no mercado. Mas a perda de espaço para outros browsers tem se mostrado inevitável. Um levantamento divulgado recentemente pela Net Applications mostrava que, pela primeira vez, a fatia do Internet Explorer ficou abaixo de 50%: o navegador fechou 2015 com 48,6% de participação. Em 2005, o browser da Microsoft dominava quase 90% do mercado.

Chrome e Firefox são os navegadores que mais têm preenchido esse espaço, ainda que o último tenha crescido pouco no ano passado: o Chrome encerrou 2015 com 32,3% do mercado; o Firefox, com 12,1%.

Esse ponto é motivo de preocupação para a Microsoft. O Edge, que chegou com a missão de acabar com a imagem manchada deixada pelo Internet Explorer, ainda não mostrou a que veio. Resultado: a sua participação no mercado em dezembro foi de apenas 2,3%.

Por só funcionar no Windows 10, o Edge depende do crescimento do sistema operacional no mercado para apresentar números mais interessantes, o que não acontecerá da noite para o dia.

O navegador que esteve junto com a maioria da galera ao começar a desbravar as estranhas e mágicas terras do mundo virtual está oficialmente se despedindo do www.

O saudosismo até que bate ao lembrar com graça como era aquela internet dos anos 90, dos perrengues pela conexão e da demora pra carregar qualquer coisinha… e que, segundo muitos, continuou com o Internet Explorer até o fim do seus dias. ;p

Brincadeiras e exageros à parte, a verdade é que o IE, como é chamado, perdeu sua hegemonia na internet quando outros navegadores começaram a se aprimorar, ficando mais rápidos, eficientes e modernos, enquanto ele comia mosca no quesito atualização e novas tecnologias. Não demorou muito para a popularidade do IE começar a despencar e pra outras opções, como o Google Chrome, Mozila Firefox, Safari e Opera, dividirem o grande público que usava o superado navegador.


Foram realmente poucos os fiéis ao Internet Explorer que restaram (mas a fama de ultrapassado era muita). Eles até tentaram brincar com os haters na campanha bem humorada The Browser you love to hate (“o navegador que você ama odiar”). A campanha foi genial mas ainda assim não conseguiu ajudar a resgatar a fama do Internet Explorer e favorecer seu sucessor no Windows. Confira o vídeo da campanha a seguir:



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