Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: A atuação e importância do Branding nas pequenas empresas

segunda-feira, 18 de abril de 2016

A atuação e importância do Branding nas pequenas empresas

Ainda há muita dificuldade no entendimento do branding, em como ele atua, quais os reais resultados e como suprir os desafios no dia-a-dia em um mercado que não pára.

E uma das maiores “justificativas” (se é que podemos considerar isso uma justificativa) das pequenas e médias empresas ao escolher não praticar o branding é que elas precisam de retorno rápido em ações pois, por serem menores, não conseguem investir e esperar um longo tempo até que esse investimento traga bons frutos.

Sim, o branding traz retorno a longo prazo e isso quase todos já sabem. Mas o que queria demonstrar aqui, é que conseguimos já no começo de um trabalho enxergar melhorias e até mesmo o tão esperado “retorno”. Quando começamos um trabalho de gestão alinhado a nosso posicionamento, propósitos e personalidade, alinhamos todas as nossas ações, fortalecemos os pontos de contato com nossa marca e melhoramos o relacionamento com nosso público.
Veja abaixo, esses três tópicos melhor explicados e exemplificados:

Alinhamos nossas ações

A Skol queria comunicar e poderia ter feito isso de qualquer forma. Mas veja como o que ela diz expressa valores através de uma linguagem clara e identidade marcante.


Valores, linguagem e identidade, esses três pontos são definidos lá no começo de um trabalho de branding, na plataforma de marca, e isso é logo alinhado com as ações de marca. Agora pense que ela fosse criar uma ação interna para motivar sua equipe a economizar energia ou vender mais. Qualquer tipo de ação deverá expressar todo o propósito da marca e isso você pode fazer já nos primeiros meses.

O resultado? Ações que fazem sentido e que começam a construir uma ideia no coração de seus stakeholders.

Fortalecemos os pontos de contato

Branding é para nossa comunicação? Sim, mas é muito mais que isso. Em qualquer momento em que seu cliente tem contato com sua marca, ele precisa enxergar valor. Pense em uma pequena agência de publicidade – com forma local (vamos chamá-la de Agência I-mkt) e imagine um empresário (vamos chamá-lo de João) buscando serviços de publicidade. Agora, vamos imaginar 3 possíveis pontos de contato que João teria com ela levando em conta que não a conhecesse:

Em cinza, veja como o branding poderia agir nestes pontos de contato.

- Encontrou um folder na empresa de um amigo. A linguagem verbal (naming, a personalidade imposta na linguagem e até mesmo o uso de “palavras-chave”), mensagem, identidade visual (logotipo, ícones, formas, cores…) e até mesmo o tato (gramatura do folder e textura) já começariam a criar uma percepção sobre a marca. E outros pontos relacionados mais à empresa, como a credibilidade (tradição) e portfólio (serviços).

- Resolve então acessar o site e as redes sociais da Agência I-mkt. Além de novamente ter percepções através de linguagem verbal e identidade visual, João terá, principalmente nas redes sociais, uma visão do relacionamento que a Agência I-mkt tem com seu público, seja um possível cliente ou apenas um usuário curioso. Nesta etapa, a Agência I-mkt começa a ocupar um espaço na mente de João. A mensagem unificada do folder, site e redes sociais, começa a fazer sentido e a Agência I-mkt fortalece sua imagem para ele. Tudo isso, graças a um posicionamento definido, sem isso, pode haver uma dissonância na comunicação destes pontos de contato que falamos. Obs. sua fan page precisa ser engajada com conteúdo relevante e sempre pensando em seu posicionamento. Engajamento com gatinhos não o favorece em nada. 

- João liga para marcar a reunião e vai até a agência. Além da ligação que pode confirmar toda a promessa dos materiais de comunicação, a visita à Agência I-mkt é muito importante. O ambiente, o atendimento, a comunicação visual interna… tudo isso fortalecerá suas percepções. Além disso, que tal colocar um pouco de brandsense em seu escritório? Música e aromas, por exemplo, fortalecem a lembrança da marca.

Com este pequeno exemplo já listamos diversos pontos que podem te ajudar a vender mais. Um ponto crucial no meio disto tudo: se seu produto/serviço for ruim, não há branding que salve! 

Relacionamento com nosso público

O último ponto refere-se a um dos principais problemas das empresas: o relacionamento. Não apenas com o cliente final, mas com todos os stakeholders. O branding prega que a marca precisa atuar com um propósito e isso faz com que o lucro saia de foco, sendo um resultado de um trabalho mais próximo e humano.

O que adianta comunicar responsabilidade social e maltratar seus colaboradores? E dizer que é sustentável na embalagem do produto mas no dia-a-dia desperdiçar materiais ou não racionalizar a energia?

São pequenos exemplos que mostram como a falta de propósito pode causar dissonância ao público. E isso interfere diretamente no relacionamento e na experiência proporcionada para eles.


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