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sábado, 26 de abril de 2014

26 de abril - Nossa Senhora do Bom Conselho

Os fiéis pensavam que a Imagem teria vindo do Céu. Mas, dias depois, dois peregrinos estrangeiros desvendavam o mistério. Eram dois albaneses que, fugindo da perseguição dos turcos, vinham da cidade de Escútari (Albânia) acompanhando a prodigiosa Imagem, que, pelo mesmo motivo, abandonara o Santuário onde ela era venerada.
Os afortunados peregrinos vinham seguindo a Imagem atravessando rios, vales e montanhas, escalando alturas e cruzando precipícios, inclusive o mar Adriático, que passaram a pé firme sem experimentar fome, sede e fadiga. Chegando às portas da Cidade Eterna, a Imagem desapareceu de suas vistas. Foram dias de angústia à sua procura. Por fim, nasce o sol da esperança. Corre a notícia do que sucedera na cidade de Genazzano.
À tarde, quando maior número de pessoas se concentrava nos arredores do templo dos Padres Agostinianos, começaram a se ouvir harmonias encantadoras.
Uma nuvem luminosa irradiava resplendores mais brilhantes que o próprio sol. No foco central da nuvem, a atônita multidão pôde perceber uma Imagem fascinante da Rainha do Céu que, descendo majestosa e sorridente, vinha tomar posse daquele templo por Ela escolhido como sua morada. Sinos movidos por mãos invisíveis lançavam ao ar seus sons festivos saudando a celestial Senhora.
Para lá se dirigem os peregrinos e constatam ser a mesma encantadora Imagem que eles vinham seguindo. Caem de joelhos exultantes de felicidade e, com demonstrações de extraordinária emoção, narram ao povo estupefato as maravilhas de sua divina Rainha.
A partir desse insólito acontecimento, os Padres Agostinianos começaram a espalhar o culto a Nossa Senhora do Bom Conselho.
Este ano nós comemoramos os 540 anos da trasladação do quadro de Nossa Senhora do Bom Conselho da Albânia a Genazzano –Itália.
A SANTA IMAGEM
Nela observamos detalhes primorosos. Contemplamos a Mãe e o Filho intimamente unidos. Maria segura o Filho com ambas as mãos. Entretanto, abraça-o como que desprendida de si mesma. É para nós que Ela cuida dele. Protege e envolve o Filho nas dobras de sue manto. Mas deixa seu rostinho à livre visão, porque deseja conduzir todos os homens a Jesus.
O véu é símbolo de segredo. Cobre a cabeça da Mãe e continua a envolver o Filho, para significar que o mistério do Coração de Maria é Jesus. Essa expressão de íntima unidade entre Mãe e Filho quer indicar que Jesus é a razão de sua existência. A Ele pertence seu coração, seu amor. Por isso, não é de admirar que as feições de ambos sejam tão semelhantes.
Que admirável! Jesus se apóia em Maria e se refugia no seu Imaculado Coração. É o fruto da árvore que o deu ao mundo. Deus, que sustenta o mundo, descansa no colo de Maria e se acolhe sob seu manto. O manto de misericórdia de Maria não tem limites, visto que acolhe a mesma imensidão.
A Mãe abraça o Filho-Menino com ternura, recebe suas carícias e se extasia com seus divinos encantos. O precioso Menino sente-se seguro no aconchego de sua Mãe e dirige a vivacidade de seu olhar ao horizonte longínquo que o espera, e a todos os homens e mulheres de todos os tempos que quer beneficiar.
O abraço que contemplamos na Imagem é o abraço de Deus! O abraço que transforma e deifica e acende o Coração de Maria em amores divinos. Abraça o Filho à Mãe com sua mão direita, enquanto a esquerda descansa perto do coração, como para auscultar suas pulsações e sondar os abismos de seu exímio amor.
Mais um rasgo de suprema ternura. Jesus atrai e cativa sua querida Mãe. Maria aceita a carícia de Jesus e, inclinando a cabeça, deixa-a repousar suavemente no rosto divino de seu Filho, enquanto Ele se abandona totalmente à solicitude materna. O rosto do Menino é espelho da doçura e suavidade da alma, abrilhantado por rasgos de soberana majestade. O rosto da divina Mãe é nítido reflexo da incomparável beleza e ternura do Filho.
Mãe e Filho estreitamente unidos. As pulsações do Coração da Mãe são um eco das pulsações do Filho. Ambos funcionam no mesmo ritmo, em perfeita sintonia. Formam a harmonia mais admirável da Criação, o gozo dos espíritos angélicos e o hino mais sublime à Beatíssima Trindade.
Fronte tranquila, semblante sereno, olhos em atitude modesta, rosto levemente inclinado, ouvido atento, parece estar escutando, totalmente absorta, os segredos de Jesus para saborear a sós, no mais íntimo de seu ser, as suas inefáveis doçuras, para explodir, depois, no cântico de gratidão e reconhecimento que extasia de júbilo os coros angélicos e cativa a mesma Trindade:
“ A minha alma proclama a grandeza do Senhor...”
A serenidade que irradia a Imagem é reflexo da paz interior de que goza. É natural. Leva consigo e é Mãe do “Príncipe da Paz”. Por isso é invocada como “Rainha da Paz”.
O arco-íris que ostenta sobre a cabeça, símbolo, o da paz e da reconciliação entre o céu e a terra.
As nuvens que envolvem a Imagem indicam simbolicamente que ela procede de uma força sobrenatural e é sustentada por ela.
O olhar é a expressão de um estado afetivo da alma. Pelos olhos da pessoa podemos penetrar no seu interior.
Os olhos são: o espelho, o televisor, o retrato fiel de nossas interi0oridades. O Divino Menino fixa amorosamente seu olhar em Maria. Contempla sua mesma Obra, e nela se apraz como artista na obra-prima de suas mãos. Encanta-se com a sua formosura e, ao mira-la, a faz ainda mais formosa.
Que Maria a Mãe do Bom Conselho derrame as suas graças sobre nós, e que estejamos com o coração sempre aberto para acolher os seus conselhos maternais.
Que em nossas orações possamos rezar:
Gloriosíssima Mãe do Bom Conselho e minha Mãe! Eu me ofereço a Vós e vos escolho por minha protetora especial na difícil peregrinação desta vida. Seja a minha Conselheira amorosa para que eu conheça o Caminho reto que me leva à Casa do Pai; dignai-vos ser a protetora de nossas famílias, de nossos interesses, e socorrei os pecadores; livrai-nos dos perigos; consolai-nos nas nossas angústias; defendei-nos dos nossos inimigos; preservai-nos do pecado e assisti-nos na hora de nossa morte. Amém.
Fonte: www.insbomconselho.com.br

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