Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: Vendas de tablets vão superar as de notebooks no Brasil

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Vendas de tablets vão superar as de notebooks no Brasil

Em 2014, números devem atingir 10,7 milhões e 8,4 milhões, respectivamente.

Venda de smartphones e tablets impulsionarão gastos com tecnologia em 2014, segundo a IDC
Venda de smartphones e tablets impulsionarão gastos com tecnologia em 2014, segundo a IDC (Thinkstock)
Com a demanda em alta no Brasil, os tablets vão ultrapassar os notebooks em número de unidades vendidas em 2014, segundo previsão da consultoria IDC divulgada nesta quarta-feira. Em 2014, o mercado brasileiro alcançará 8,4 milhões de notebooks vendidos, ante 10,7 milhões de tablets. "A maior parte dos tablets que chegarão ao mercado terá preço igual ou inferior a 500 reais", diz Bruno Freitas, analista de mercado da IDC.
Segundo a IDC, o Brasil comercializou 7,9 milhões de tablets ao longo de 2013. O número representou um crescimento de 119% em relação ao ano anterior. Para 2014, a taxa será menor, de 35,4%. A quantidade de tablets em uso no Brasil é estimada em 11 milhões de unidades. "Os desktops e notebooks entraram em declínio, porque formam um mercado mais maduro. Agora, as vendas serão motivadas pela reposição de máquinas", diz Freitas.
Os números, por si só, não indicam que os usuários estão substituindo os computadores pelos tablets. De acordo com a IDC, os consumidores passaram a se conectar à internet por meio de mais dispositivos. “O smartphone se tornou o dispositivo principal, mas os usuários ainda usam muito o computador, e o tablet fica no meio termo entre os dois. Há uma convergência de tecnologias”, diz Freitas.
Smartphones – Assim como os tablets, os smartphones estão em franca expansão no Brasil. A IDC prevê que 47 milhões de aparelhos com acesso à internet e a aplicativos serão vendidos no país em 2014, o que representa um crescimento de 34,2% em um ano. Como no mercado de tablets, a taxa de crescimento será inferior à registrada em 2013, quando o número de smartphones vendidos foi 118% superior ao registrado em 2012, alcançando 35 milhões de unidades.
Entre os destaques para 2014 está a venda de smartphones compatíveis com redes de telefonia celular de quarta geração (4G). De acordo com a IDC, os fabricantes venderam 3 milhões de unidades desses aparelhos no Brasil até agora, mas devem comercializar 5 milhões de dispositivos 4G só em 2014. “Os problemas de conectividade e a falta de infraestrutura das operadoras não têm se mostrado um empecilho para os consumidores”, diz Freitas.
A demanda por smartphones no total de vendas de celulares chegou a 53% em 2013. Neste ano, a fatia deve aumentar. Segundo a IDC, até o final do ano, os smartphones vão representar 71% de todos os celulares vendidos no país. “A venda dos features phones [celulares sem acesso à internet] vem caindo constantemente a cada trimestre e as grandes marcas estão apostando em promover sua linha de smartphones”, diz Freitas.
De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o número de linhas ativas de telefonia móvel no Brasil chegou a 271 milhões em 2013. A maioria delas, no entanto, é utilizada a partir de celulares básicos.
Mobilidade avança – Em conjunto, a venda de smartphones e tablets representará 83% de todo o volume de dispositivos com conexão à internet monitorado pelo IDC. Este volume representa 81% do volume total, que inclui notebooks e computadores de mesa, além dos dispositivos móveis. “A média é muito próxima da global, que é de 83%, o que mostra que o Brasil está se tornando um mercado maduro para estes dispositivos”, diz Freitas.
Atualmente, o Brasil é o quarto maior mercado de smartphones do mundo, de acordo com a IDC. O país fica atrás da China, Estados Unidos e Índia. “Em tablets estamos um pouco atrás, mas entre os 10 maiores mercados do mundo”, diz Freitas. Os números divulgados pela IDC consideram as vendas de computadores, smartphones e tablets para o mercado corporativo e também para o consumidor final.

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