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quinta-feira, 25 de julho de 2013

Contra fato, não deve haver espaço para a imaginação

Começo este texto te fazendo uma simples pergunta, existe limites para a imaginação? Acredito que a sua reposta mais óbvia é não, não há limites para a imaginação. Por isso, quando se trata de comunicação, o cuidado entre aquilo que eu falo e o que você entende precisa ser seriamente analisado.

Não podemos dar espaço para a imaginação e isso só será evitado quando a comunicação for clara, eficiente e principalmente, quando nos posicionamos na realidade de quem precisa entender o recado. A Pergunta é, de que forma eu interpretaria isso que estou dizendo?

Quando não somos assertivos em nossas mensagens, podemos alimentar a imaginação do outro, dando espaço para várias interpretações. O sucesso de uma comunicação está na qualidade assertiva incorporada nela. Por isso, contra fato, não há imaginação.

A grande verdade é que no processo de comunicação, eu sou responsável por aquilo que você entende. O que eu sei e o que eu quero transmitir, não pode ser visto com o meu olhar, mas com o olhar do outro, de quem recebe a informação.

Vamos entender o porquê. Ao receber uma mensagem, vou interpretá-la de acordo com a formação que eu tive e se esta mensagem não for isenta de qualquer tipo de subjetividade de quem a emite, ela terá um conjunto de intenções do emissor.

Dentro de uma organização, quando a comunicação não é eficiente, o que mais se percebe são interpretações diferentes para uma mesma mensagem. Naturalmente, quando isso acontece, alimentamos uma imaginação que pode resultar em várias situações negativas.

Jacques Lacan, psicanalista francês disse que “toda palavra tem sempre um mais além, sustenta muitas funções, envolve muitos sentidos. Atrás do que diz um discurso, há o que ele quer dizer e, atrás do que quer dizer, há ainda um outro querer dizer, e nada será nunca esgotado.”. Pensando no que diz Lacan, quando a palavra inserida na mensagem não for clara, a imaginação jamais será esgotada, pois para cada olhar, poderá haver uma interpretação.

Por Valdimar Souza do Ipog blog

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