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quinta-feira, 1 de junho de 2017

A trágica vida do pintor dos Retratos do Inferno


Veja a sombria história de um talentoso pintor polonês esfaqueado até a morte.

Zdzisław Beksiński era um artista polonês que trabalhava visões apocalípticas e cenas de ficção científica. Sua vida foi interrompida através de um trágico assassinato.

Previamente interessado pela escultura e depois pela fotografia, Beksiński integrou com louvor o universo da pintura.

Zdzisław Beksiński nasceu em fevereiro de 1929 em Sanok, no sul da Polônia. Estudou arquitetura em Cracóvia em 1955. Suas pinturas retratavam frequentemente a ansiedade através de bonecas sinistras e figuras distorcidas. Seu foco principal esteve na pintura abstrata, embora pareça que suas obras tenham sido inspiradas pelo surrealismo.

Beksiński não tinha nenhum treinamento formal como pintor. Suas pinturas foram criadas principalmente a partir de tinta óleo embora experimentasse as acrílicas.

Uma exposição em Varsóvia em 1964 foi seu primeiro grande sucesso. Todas as suas pinturas foram vendidas. Logo ele se tornou um líder na arte polonesa contemporânea e no final dos anos 1960 entrou no que ele mesmo chamou de seu “período fantástico”, que durou até meados dos anos 80.

As pinturas altamente detalhadas e pintadas com precisão eram possivelmente retratos de sonhos de Beksiński. Segundo relatos sobre sua história, certa vez ele afirmou: “Quero pintar de uma maneira como se estivesse fotografando sonhos”.

Em 1977, antes de uma viagem de mudança para Varsóvia, Beksiński queimou uma seleção de seus trabalhos em seu próprio quintal, sem deixar qualquer rastro. Mais tarde o artista afirmou que algumas dessas obras eram “muito pessoais”.

No final dos anos 90, sua esposa morreu vítima de uma grave doença. Mais tarde, na véspera de Natal, seu filho cometeu suicídio e Beksiński foi quem encontrou o corpo. A partir daí as coisas só pareciam piorar para o artista. Em fevereiro de 2005, depois de recusar dinheiro para o filho de 19 anos de sua empregada, ele foi assassinado com 17 facadas.

A cidade de Sanok, na Polônia, abriga um museu dedicado a Beksiński com cerca de 50 pinturas e 120 desenhos.



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